Não há outro lugar com tamanha diversidade de ritmos durante o Carnaval que Pernambuco. Aliás, é de lá que se tem os registros mais antigos das comemorações da festa pagã no Brasil. É por toda a tradição – e também por suas belezas naturais – que o Estado pernambucano é o terceiro destino brasileiro mais procurado pelos foliões.
A estimativa do Ministério do Turismo é que 871 mil pessoas visitem o Estado, concentrando-se, além de Recife, capital, nas regiões de Olinda, Cabo de Santo Agostinho e Porto de Galinhas. O impacto econômico gerado pelos turistas pode ultrapassar os R$ 850 milhões.
Na capital pernambucana, o pontapé oficial do Carnaval é dado pelo Galo da Madrugada, maior bloco carnavalesco do mundo. Como todo ano, o bloco inicia a festa na manhã de sábado, pelas ruas do bairro São José, um dos mais centrais da cidade. No carnaval de 2014, cerca de 2,4 milhões de pessoas dançaram, pularam e se divertiram no bloco. Este ano, a expectativa não é diferente.
Em Olinda, a abertura oficial do carnaval aconteceu nesta quinta-feira e contou com autoridades locais. Este ano, entre os vários homenageados da festa, está o escritor Ariano Suassuna, falecido no ano passado.
O carnaval de Olinda preserva as tradições dos primórdios da festa pagã nordestina. Famosa por seus bonecos gigantes, é pelas ruas da Cidade Alta que desfilam clubes de frevo, maracatus, caboclinhos, afoxés, relembrando a miscigenação das culturas dos povos que formaram nosso país. Os bonecos gigantes, conta a história, são herança da colonização europeia, e acompanhavam as procissões religiosas em meados do século XV. O mais conhecido deles é o Homem da Meia-Noite, que desde a década de 30 inicia, às zero horas de sábado, uma das comemorações carnavalescas mais tradicionais do Brasil!
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