Sobre a Rodoviária de João Pessoa
A rodoviária de João Pessoa tem seu nome oficial de terminal rodoviário Severino Camelo, começou a ser construído em 1974, no governo municipal de Dorgival Terceiro Neto, porém levaram oito anos para que a rodoviária da capital paraibana começasse a operar, na data de 22 de janeiro de 1982.
O terminal rodoviário de João Pessoa foi projetado pelo arquiteto paraibano Glauco Campelo, profissional colaborador de projetos do arquiteto Oscar Niemeyer, que venceu o concurso que escolheu o melhor projeto da rodoviária. Localizada no bairro Varadouro, a rodoviária foi construída no vale do Rio Sanhauá, no centro da cidade, em uma área que precisou ser aterrada, já que era região de mangue.
Atualmente, a rodoviária de João Pessoa possui 32 plataformas, dois portões de embarque e um de desembarque, trinta e três guichês para compra de passagens, setor de informações, assistência social, urgências médicas, sala para juizado de menores, polícia rodoviária, setor administrativo, agência de correios, guarda volumes, bancos, bebedouros e banheiros. As lojas de conveniência, lanchonetes, restaurantes e bancas de revista se localizam no piso superior do terminal rodoviário.
Dados de 2000 mostram João Pessoa como a capital menos desigual do Nordeste, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com o coeficiente de gini de 0,630, embora tal índice seja considerado “muito alto” de acordo com a ONU.
É conhecida como “Porta do Sol”, devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar “onde o sol nasce primeiro nas Américas”. Fundada em 1585 com o nome de “Cidade Real de Nossa Senhora das Neves”, a cidade de João Pessoa é a terceira capital de estado mais antiga do Brasil, tendo já sido fundada com título de cidade.
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, João Pessoa recebeu o título de “segunda capital mais verde do mundo”. Segundo um cálculo baseado na relação entre número de habitantes e área verde, ficando atrás apenas de Paris, capital da França. João Pessoa é ainda a cidade mais verde do Brasil, muito por conta do Jardim Botânico Benjamim Maranhão, localizado na área central da cidade com 515 hectares de mata atlântica preservada, constituindo a maior floresta semi-equatorial nativa plana densamente cercada por área urbana do mundo.