Como já se sabe, a máscara se tornou um item obrigatório que deve ser usado em ambientes públicos e privados, onde haja circulação de pessoas. Isso porque a máscara é um dos artigos que se mostrou mais eficiente no combate à Covid-19, aliada à higienização das mãos e o distanciamento social. Mas é preciso atenção, pois algumas máscaras caseiras, de certos tipos de tecido, não oferecem a proteção adequada, principalmente para períodos longos de uso, como de uma viagem, por exemplo.
Por isso, veja abaixo algumas dicas para se proteger durante uma viagem de ônibus, usando uma máscara de proteção mais segura.
Item obrigatório
O uso da máscara é obrigatório para todos os trechos, independentemente da distância e tempo de viagem. Deve ser usada por passageiros e motorista. Durante o trajeto, não remova a máscara do rosto e a use corretamente: cobrindo boca e nariz.
Modelo mais recomendado
Muitos médicos têm recomendado o uso de máscaras mais profissionais, que oferecem um bloqueio de até 99% de vírus e bactérias que podem estar contaminando o ar. O modelo N95 – no Brasil chamado de PFF2 – é o mais indicado.
O modelo, inclusive, é recomendado pela Anvisa por dois motivos principais: por apresentar um alto poder de filtragem do ar, retendo na superfície as partículas supostamente contaminadas. O outro motivo é por se ajustar melhor ao rosto, oferecendo uma maior vedação, já que possui um sistema de ajuste sobre o nariz e elásticos que prendem atrás da cabeça. Assim, tanto a contaminação externa quanto a disseminação de gotículas de saliva da pessoa que a usa é bloqueada.
Esse modelo é descartável – ou seja – não pode nem deve ser lavado nem limpo com álcool gel ou outro produto. Porém, pode ser reutilizado em algumas situações, se for deixado algum local arejado, descansando entre 3 a 7 dias após do uso.
Atenção: não se recomenda o modelo PFF2 com válvula, uma vez que ela só filtra o ar que vem de fora. Então, se a pessoa estiver contaminada, a máscara não se mostrará eficiente em conter as gotículas que pode lançar no ar.
Por meio da resolução 1.480, de 11 de maio de 2020, a Anvisa divulgou uma lista de fabricantes desse tipo de máscara que apresentaram falha na filtragem de partículas e por isso não são recomendadas na prevenção da doença.
Alternativas à N95
Caso não tenha esse modelo de máscara à disposição, opte pelas máscaras cirúrgicas com até 3 camadas de proteção, que são facilmente encontradas em farmácia. Coloque a máscara de tecido por cima da descartável para alcançar uma vedação maior.
Troca de máscara
A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que a troca da máscara ocorra de 3 em 3 horas. Então, em viagens longas, é preciso carregar máscaras extras na bagagem de mão, para se manter protegido.
Dê preferência, troque a máscara no banheiro do ônibus ou então em alguma parada durante o trajeto. Lembre-se de higienizar as mãos antes e depois de fazer a troca. A máscara de tecido deve ser guardada separadamente de outros objetos e a descartável jogada fora em lixo comum.
Preços mais acessíveis
Com o aumento da procura e fabricação, as máscaras N95 tornaram-se mais baratas e são mais facilmente encontradas. O site PFF para todos disponibiliza listas de empresas que vendem esse modelo em todos os estados brasileiros. O portal também disponibiliza informações de prevenção da Covid-19 em situações cotidianas.
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Passagens virtuais
Uma outra dica para diminuir as possibilidades de contágio é optar pelo bilhete virtual. Comprando suas passagens de ônibus pelo Portal Rodoviariaonline, você recebe a passagem no seu email e pode apresentá-la diretamente no ato de embarque, eliminando a necessidade de impressão. Mais higiene e praticidade.
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