A conscientização é o melhor caminho para a prevenção de tudo. Pensando nisso, foram criadas duas campanhas que estão mobilizando esse mês: o Setembro Verde e o Setembro Amarelo.
Mas e o que elas significam? Vamos lá…
O Setembro Verde foi instituído para alertar para o segundo tipo de câncer que mais mata no mundo: o de colo de intestino. Ele tem cura, e quanto antes for identificado, maiores são as chances, por isso, a prevenção é fundamental.
Segundo estimativas do Inca – Instituto Nacional do Câncer – apenas neste ano surgirão 17.620 novos casos de câncer de cólon e reto em mulheres e 16.660 em homens. Esse tipo de câncer só perde para o de mama entre os mais frequentes na mulher, enquanto nos homens é o terceiro mais comum, ficando atrás do câncer de próstata e de pulmão.
Os médicos orientam que incluir hábitos saudáveis na rotina é fundamental para prevenir o câncer de intestino. Entre as dicas, está ingestão de fibras, frutas e verduras e peixes, de duas a três vezes por semana. Além disso, ele aconselham que haja uma redução no consumo de gordura (principalmente as de origem animal como carne vermelha e queijos), e que as pessoas pratiquem regularmente exercícios físicos e cortem o consumo de tabagismo e a ingestão excessiva de álcool. Para quem não tem histórico na família, é recomendado fazer o exame de colonoscopia a partir dos 50 anos; já para quem tem, a partir dos 40.
Em alguns Estados, o Setembro Verde também faz parte de uma campanha para incentivar a doação de órgãos, promovida em alusão ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado em 27 de setembro.
Já o Setembro Amarelo veio para conscientizar a sociedade sobre um assunto que ainda é tabu: o suicídio. O lema da campanha é, inclusive, “Falar é a melhor solução”. A ideia é alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. Segundo dados divulgados pelos organizadores, de acordo com os números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer.
Esse tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas. E a ideia do movimento, que iniciou em 2015, é quebrar esse silêncio e fazer desse um tema presente nas rodas de discussão.
(por Gisele Luz)