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Rodoviária de São José do Rio Preto ganha elevador

Rodoviária de São José do Rio Preto ganha elevador

Para garantir que o elevador da Rodoviária de São José do Rio Preto não seja utilizado pela população em geral, a Emurb, vai contratar, nas próximas semanas, mais dois vigilantes. “Vamos ter fiscalização 24 horas por dia. O elevador é para ser utilizado por quem realmente precisa. Em casos excepcionais, como quando for muita bagagem, o vigilante vai analisar e pode abrir uma exceção”, explica Martingo. Os vigilantes serão divididos em três turnos e a contratação é para que, durante o dia e o início da noite, um vigilante fique exclusivamente cuidando do equipamento.

Elevador, que ligará os três pavimentos do prédio da rodoviária, será vigiado 24h, segundo Emurb

Na madrugada, a Emurb acredita que será possível o remanejamento de um dos funcionários que já trabalham no local, pela baixa circulação de pessoas naquele horário. Segundo ele, a utilização do elevador não pode ser aberta a toda população devido ao grande fluxo de usuários – cerca de 2 mil pessoas transitam por dia pelo terminal. “Não comporta atender a todo mundo, então temos que restringir para prestar um bom atendimento”, afirma o presidente da Emurb.

Manutenção – Apesar da novidade, quem passa pela rodoviária ainda sofre com a falta de produtos básicos, como sabão e papel nos banheiros. Isso faz com que muita gente evite usar o local público. “Eu só uso o banheiro da rodoviária em casos de emergência, porque nunca tem nada, nem papel, nem sabonete, nada. Além disso, o banheiro que precisamos usar depois que pagamos a passagem é muito apertado. Uma vez precisei trocar a fralda do meu netinho e tive que me espremer lá”, conta a faxineira Ivani Fernandes Lacava, 40 anos, que utiliza constantemente o terminal rodoviário de Rio Preto.

Parte da escada da rodoviária de Rio Preto que dá acesso ao terminal urbano está sem o piso antiderrapante, o que expõe usuários ao risco de acidente

Além dos banheiros, parte da escada que dá acesso ao terminal urbano está sem o piso antiderrapante. E a que dá acesso ao terminal interestadual também tem partes de ferro, instaladas para evitarem quedas, desgastadas. “A escada e a rampa são muito perigosas, a gente escorrega. A faixa antiderrapante que colocam na rampa fica muito gasta e a gente acaba ficando inseguro e correndo riscos”, afirma a dona de casa Neusa Coqueiro Claro Filha, 40 anos.

Martingo confirmou a reclamação dos usuários sobre as faixas antiderrapantes das rampas. “Realmente elas desgastam rápido e temos que fazer manutenção sempre. A cada 7 ou 8 meses nós trocamos, porque o material químico utilizado na limpeza vai corroendo aos poucos”, diz. O presidente da Emurb afirmou ainda não ter conhecimento dos demais problemas e prometeu averiguá-los entre o final da tarde de ontem e a manhã de hoje. “São coisas simples de serem resolvidas e que não tem porque estarem acontecendo”, afirma.