Sobre a Rodoviária de Salvador
Fundada em 1974, a Rodoviária de Salvador integra o sistema rodoviário intermunicipal, metropolitano e rodoviário da capital baiana. São mais de 21 mil metros de área construída, onde passam mais de 11 mil passageiros embarcando e desembarcando todos os dias, um fluxo de quase 15 milhões de pessoas ao ano.
Projetado em pelos arquitetos Emanuel Berbet e José Álvares Peixoto, a obra foi considerada por muito tempo referência de modernidade e beleza. A rodoviária de Salvador foi pioneira na implantação de diversos investimentos e serviços, tais como um hotel de categoria três estrelas, complexo de posto de combustível, clínica médica, salas VIP e sistema de vigilância integrada com câmeras. Hoje, além oferecer de serviços básicos aos usuários, o terminal conta com a Rodoclinica, a primeira clínica no Brasil a ser instalada em uma rodoviária que oferece centenas de serviços a custos muito acessíveis.
Poucos se recordam, mas Salvador foi a primeira sede da Coroa Portuguesa no nosso país e a primeira capital brasileira. Até hoje, os monumentos históricos são preservados, principalmente no Pelourinho, bairro histórico tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Em suas ruas e vielas estão centenas de casarões dos séculos XVII e XVII que abrigam de museus a terreiros de candomblé, além de templos católicos que atraem estudiosos do mundo todo – é o caso da igreja de São Francisco, considerada a obra barroca mais rica do país.
A cidade também é conhecida mundialmente pelo famoso carnaval, já considerado o maior do mundo segundo o Livro dos Recordes. Durante o verão, as ruas ficam lotadas de pessoas atrás dos trios elétricos e das comemorações das festas populares. O símbolo mais tradicional de Salvador, sem dúvida, é a “baiana de acarajé”. Não há quem não reconheça as mulheres vestidas de branco que vendem a especialidade gastronômica tipicamente brasileira e baiana. Feito de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frita em azeite de dendê, o acarajé é o prato típico da culinária local.
